sábado, 26 de maio de 2012

Entrevista com Flávio Teixeira


Facebook Oficial da Turma da Mônica publicou ontem (25) uma Entrevista com o Roteirista da TM Flávio Teixeira. Confira a Entrevista Abaixo:

Flavio Teixeira de Jesus

44 anos – trabalha na MSP desde 1990


O que te trouxe à MSP? 
Flávio: Sempre gostei de desenho, desde criança. Gostava tanto que, com 7 anos, mandei um desenho para o quadro “Futuro Artista”, da Folha de S.Paulo e ele foi publicado. Nesta época, Mauricio de Sousa era o responsável pela Folhinha.... Eu mal sabia que realmente me tornaria um artista da casa! Como eu lia muitos gibis quando era criança, isso me ajudou muito na hora de começar a trabalhar na MSP. Eu já tinha ideia de como eram os personagens, a turma... 
Eu fui para MSP trabalhar com desenho animado, e então surgiu a oportunidade de fazer quadrinhos. Profissionalmente, nunca tinha feito nada no estilo, mas tinha uma noção por causa da leitura. Com o tempo, percebi que era isso que eu queria fazer da minha vida! Eu sou muito feliz trabalhando aqui. O legal é que na MSP trabalhamos com criatividade, geralmente não fazemos a mesma coisa todos os dias. Hoje, faço a história de um personagem, amanhã outra, depois mangá, livro... É muita coisa! 


Qual o critério de escolha na hora de definir que filme será transformado em Clássico do Cinema com a Turma da Mônica?
Flávio: Desde que comecei aqui, sempre fiz brincadeiras com filmes, mas em historinhas comuns. Quando começamos a fazer a série Clássicos do Cinema, tivemos a preocupação de utilizar filmes de estreia, que tenha algum burburinho em volta deles. Mas sempre tem os casos mais pessoais, como o Casablanca e o Star Wars. O maior critério, na verdade, é conseguir brincar com o Cebolinha e a Mônica, que é o casal principal. Por exemplo, em Star Wars: por que o Luke não é o Cebolinha? Porque o casal é Han Solo e Leia. E o Cebolinha tem mais a ver com o Han Solo mesmo... que é picareta, malandro e canastrão! 
Uma coisa que também busco nos Clássicos é fazer uma história para a pessoa que não conhece o filme e para quem já conhece, pois elas podem se divertir de formas diferentes e encontrar muitas referências!


Como foi a experiência de participar do Ouro da Casa? 
Flávio: Eu me empolguei desde o início. Então, resolvi fazer as peças com massa de modelar e trabalho de fotografia. Fiquei o mês inteiro das minhas férias trabalhando nisso: fazia cenários, bonequinhos, testes de luz. Nesse projeto, brinquei com muitas coisas de fundo, dei detalhes para o cenário que muitos não vão perceber, mas que fazem toda diferença. Deu muito trabalho, sim, mas a hora que você vê aquilo pronto, não tem preço! Adorei fazer e estou muito orgulhoso!


Qual o seu personagem preferido? 
Flávio: Eu gosto muito da Dona Morte! Acho ela muito engraçada. O estilo que o Mauricio trouxe para a Dona Morte desmistifica aquela coisa ruim que a envolve. Modéstia à parte, também ajudei um pouco nesse sentido, comecei a dar uma personalidade um pouco mais feminina para ela. Quando entrei aqui, a personagem era um pouco andrógina, apesar de se chamar “Dona Morte”. Aos poucos, ela foi se tornando mais feminina, delicada, com um tom mais de “estou fazendo o meu trabalho” do que “ah, vim te buscar”! Tenho xodó por histórias minhas com a Dona Morte porque elas me propiciam uma margem de criatividade muito grande. Pode reparar que ela sempre está nas minhas histórias! 


Bem Legal a entrevista, não acham? Para Conferir a Entrevista pelo Facebook Clique Aqui!


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